segunda-feira, 20 de maio de 2013

Everything (I) Was a Mess...

Eu costumava a reclamar de toda essa bagunça
Me incomodava até notar que... não é a bagunça que me cerca...
Não é a bagunça que me incomoda, ou está me soterrando... Não é.
Me incomodava até eu notar que a bagunça estava em mim e eu estava nela
Nessa loucura de um milhão de pensamentos por segundo...
Um milhão de análises, sentimentos, ameaças, tristezas e meias palavras...
Repressões, adequações, medos, vontades e obsessões...
Um sorriso, um beijo, um abraço... a saudade...
Eu me vejo olhando pra nós dois.
A bagunça estava em mim e eu era parte dela...
Em meio a mil disfarces, simulo não querer chegar até você...
Um passo um medo, um silêncio um desespero... eu me calo.
Ansioso esperando sentado qualquer sinal de que há vida entre nós... eu me calo.
E espero.
Espero pra ver onde isso vai dar... Me jogo esperando que você se agarre em mim.
Me guardo com medo de mostrar quem sou a você...
Me privo da aceitação por medo da rejeição...
Ator nato que sou, lhe mostro um sorriso de quem nada quer...
E olho nos teus olhos... olho esperando que você enxergue os meus
Em meio a minha bagunça... em meio ao meu desespero...
ENXERGUE ME.

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